Taxa Selic continua em queda, mas ritmo não satisfaz demanda por crédito para negócios

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil anunciou mais um corte na taxa básica de juros (Selic), sendo uma diminuição de 0,5%, levando a taxa para 10,75% ao ano.

Taxa Selic continua em queda, mas ritmo não satisfaz demanda por crédito para negócios
Conteúdo

Embora essa medida seja interpretada como um sinal positivo para a economia nacional, especialmente para os micro e pequenos negócios, a expectativa por uma recuperação mais vigorosa no acesso ao crédito ainda não foi totalmente satisfeita, conforme argumenta Luciano Bravo, CEO da Inteligência Comercial e Mentor do Crédito Internacional: “O ritmo da queda dos juros continua sendo um obstáculo para os empreendedores brasileiros”, diz.

O presidente do Sebrae, Décio Lima, enfatizou a importância do acesso ao crédito para o crescimento econômico e a geração de empregos no país. Ele destacou que a redução da taxa Selic é uma conquista, mas ressaltou a necessidade de que o Banco Central compreenda as dificuldades enfrentadas pelas empresas, especialmente as micro e pequenas, no acesso ao crédito.

Luciano também argumenta que a taxa básica de juros, embora seja um indicador crucial, não é o único fator determinante para as condições de crédito. Ele ressalta a importância de se considerar também as políticas governamentais, a confiança dos investidores, a estabilidade econômica e uma série de outros elementos que compõem o ambiente financeiro de um país.

Crédito Internacional

“Em um mundo cada vez mais interconectado, as condições econômicas globais exercem um impacto significativo nas taxas de juros e na disponibilidade de crédito em nível nacional. Portanto, para entender plenamente o cenário do crédito no Brasil, é crucial considerar também os desenvolvimentos e tendências nos mercados internacionais”, explica Luciano.

O acesso ao crédito no Brasil não se limitaria apenas a reduções na taxa Selic, conforme argumenta Luciano. O Mentor defende uma abordagem mais abrangente, que leve em conta não apenas as políticas monetárias nacionais, mas também as dinâmicas do mercado global. “Uma excelente alternativa para a obtenção de crédito é o Aporte de Capital Internacional (ACI). De forma simples, o ACI possui muito mais vantagens que o crédito como, bem como o juros mais baixo e a menor burocracia.

“E embora a redução da taxa Selic seja um passo na direção certa, é evidente que ainda há desafios a serem superados no que diz respeito ao acesso ao crédito para os negócios no Brasil. Mas o crédito internacional pode ser um grande passo para a resolução desse problema”, enfatiza Luciano.

Compartilhar:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

três + 18 =

Posts recomendados

Real é a 6ª moeda mais desvalorizada no mundo em 2024: e agora?

Real é a 6ª moeda mais desvalorizada no mundo em 2024: e agora?

O real brasileiro registrou a sexta maior desvalorização global em relação ao dólar em 2024, com uma queda de 11%. Esse desempenho negativo só foi superado pelas moedas da Nigéria (-42,1%), Egito (-35,2%), Sudão do Sul (-31,5%), Gana (-20,9%) e Japão (-11,3%). O levantamento foi conduzido pelo economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, a pedido do Poder360.

CONTINUAR LENDO »