Os dados imponentes revelam que as emissões de debêntures atingiram a marca de R$ 71,9 bilhões no primeiro trimestre, dos quais R$ 41,9 bilhões foram registrados somente em março, estabelecendo um recorde mensal histórico, de acordo com informações da Anbima.
Entretanto, por trás desses números impressionantes, há sinais de que a demanda do mercado está começando a se esgotar, segundo Luciano Bravo, CEO da Inteligência Comercial e Mentor do Crédito Internacional: “os bancos, incumbidos de estruturar as ofertas, estão enfrentando obstáculos na venda desses títulos, indicando que os juros podem ter declinado para patamares insustentáveis”, explica.
Essa garantia firme, um compromisso dos bancos de comprar os títulos que o mercado não absorver, está se tornando uma prática cada vez mais corriqueira, evidenciando a necessidade de ajustes nos preços e nos juros oferecidos.
Embora o mercado ainda esteja fervilhante e as ofertas continuem a ser anunciadas, o cenário sugere que a celebração do mercado de crédito está alcançando seu ápice.
“É um momento de reflexão para investidores, empresas e bancos, que precisam avaliar com atenção os riscos e oportunidades diante desse novo panorama financeiro”, finaliza Luciano.